Recebi ontem o novo livro do
mestre Luiz Costa Lima: “Frestas: a teorização em um país periférico” (RJ,
Contrapondo/PUC, 2013). Pelo que eu pude vislumbrar numa rápida olhada, o livro
cumpre quatro desígnios: é um testamento biográfico de uma trajetória ímpar, uma
súmula dos temas que obsedaram o autor em sua trajetória intelectual (“mímesis”
e “controle do imaginário”), uma reflexão nada otimista sobre o sistema
intelectual brasileiro e – a parte mais importante a meu ver – um avanço na
teorização do estatuto da ficção: Costa Lima extrapola o âmbito propriamente literário
para refletir sobre o funcionamento da ficção no cotidiano. Desdobra, assim,
aos nossos olhos o conceito de “ficção externa”, já aludido na obra anterior – “A
ficção e o poema” (2012). Já comecei a ler a obra e breve espero escrever sobre ela.
Fica, de antemão, minha sugestão de leitura aos colegas da área!
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